TODO PODEROSO MAZEMBE






Do Le Monde: Mazembe é o orgulho do futebol africano


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Artigo publicado no Le Monde no dia 16.12.10
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Tradução: Xico Malta
Presidente, governador e bilionário. Uma política esportiva inteligente e uma dica de sucesso: Eis a receita que permitiu o clube congolês o Todo Poderoso Mazembe Lubumbashi de ser o primeiro clube africano a disputar a final do Mundial de clubes no sábado contra a Inter de Milão.
Se pela primeira vez não haverá uma final entre Europa e America do Sul, o responsável por isso é o senhor Moise Katumbi Chapwe, presidente do TP Mazembe (os corvos, em Kiswahili). Se fomos procurar uma analogia com algum dirigente dos grandes clubes da Europa, Katumbi seria uma espécie de Silvio Berlusconi (porém menos diabólico), primeiro Ministro da Itália e proprietário do Milan.
Filho de um judeu sefardita que fugiu da Europa nazista e de uma congolesa. Katumbi fez fortuna na pesca, nos transportes e depois nas minas de cobre e cobalto do Katanga, antes de ser triunfalmente eleito governador desta província da Republica Democrática do Congo, em 2007.
Ele investiu consideravelmente no TP Mazembe, o qual ele preside desde o fim dos anos 1990, prometendo desde o início conquistar o troféu da Liga dos Campeões da África.
Conquistou dois (2009 e 2010), trazendo de volta o brilho aos alvinegros, campeões da Copa Africana em 1967 e 1968. Ele está prestes a passar por uma extraordinária proeza: Se tornar campeão mundial de clubes!
O sucesso do TP Mazembe se deve a uma politica muito bem dosada. Katumbi conseguiu segurar alguns bons jogadores que poderiam muito bem estar em algum time da primeira divisão de um campeonato europeu. Ele paga os melhores salários da África (16.000 euros por mes, mais alguns bónus generosos), depositando-os em dia, o que não é bem comum no futebol africano.
A chegada na final em Abu Dabi demonstra que o projeto esportivo vendido aos jogadores para que eles permanecessem no clube não foi em vão. Eles terão a oportunidade de fazerem seus nomes brilharem em uma grande equipe africana ao invés de partirem ainda jovens para um pequeno clube europeu.
O craque do time é o congolês Trésor Mputo, todavia não participou da Copa por estar suspenso por um ano pela FIFA. Motivo: agrediu um arbitro. Na sua ausência, Given Singuluma da Zâmbia ou o congolês Kaluyituka Dioko, autor do segundo gol contra o Internacional , assumem a responsabilidade de conduzir o time à vitória.
O meia direita Narcisse Ekanga dos Camarões, o capitão Pamphile Mihayo ou o goleiro Kidiaba (34 anos) são os outros pilares do TP Mazembe.
Este último, que fez o jogo de sua vida contra os brasileiros, ficou também conhecido por causa de suas comemorações bem originais.
O treinador Lamine Ndiaye chegou em setembro e conseguiu arrumar a defesa que era o ponto fraco da equipe. O Senegalês está obviamente feliz pelo sucesso de seu projeto 100% africano. “Temos um cérebro, dois braços e duas pernas como todo mundo, afirmou o técnico. O futebol africano progrediu muito. Estamos no bom caminho e teremos resultados importantes em um futuro próximo”.
Já no sábado que vem, (hoje), ele poderá entrar no hall dos vencedores da Copa do Mundo da FIFA ao lado de Barcelona, Manchester United e São Paulo FC.

http://blogdobirner.virgula.uol.com.br/2010/12/18/do-le-monde-mazembe-e-o-orgulho-do-futebol-africano/

Fatos pouco conhecidos sobre bibliotecários negros

A idéia desse blog tem mais de dois anos a realização mais de um ano, justamente por não encontrar na internet esse assunto pesquisado e só recentemente descobri no Brasil (um tcc)  mas tb nos EUA em Indiana (uma compilação).
Gosto de saber que existem pessoas interessadas como eu sobre os bibliotecários negros e suas realizações e contribuições para a biblioteconomia !

Essa é a compilação que encontrei na internet.



Little Known Black Librarian Fact

Willian Douglas e as cotas

CARTA ABERTA AO SENADO E AO POVO BRASILEIRO A RESPEITO DAS COTAS NAS UNIVERSIDADES - 18/03/2009

(Resumo da manifestação do Juiz Federal e Professor William Douglas na audiência pública do Senado sobre as cotas nas Universidades).


William Douglas – juiz federal, professor


Prezados concidadãos:

Depois de muito tempo a favor das cotas para a escola pública e contra as raciais, mudei de opinião. Já falei sobre os motivos no artigo “As cotas para negros”, que está disponível em anexo e no meu site. Contudo, sinto-me no dever de trazer mais alguns elementos para o debate.


APRESENTAÇÃO
Inicialmente, peço licença para dar um resumo de minha vida e experiência profissional, que acredito serem indicativos do quanto lido com os temas educação e administração pública, de modo que não sou um “curioso”, mas alguém que convive diariamente com as realidades das quais vou falar. Lido com provas e concursos públicos há 29 anos, e todos os dias defendo o sistema do mérito. Também trago a experiência de 16 anos como juiz federal, função onde sou premiado por produtividade e tenho trabalhos reconhecidos pelo Conselho da Justiça Federal (JusQualitas) e no CNJ (Boas práticas gerenciais - “Comunidade que aprende”). Também sou professor universitário, do Ensino Médio e para Vestibular. Além de Mestre em Direito pela UGF e Pós-graduado em Políticas Públicas e Governo pela UFRJ, já falei para mais de 800.000 pessoas no país, sou autor de mais de 30 livros, com mais de 400.000 exemplares vendidos. Por fim, sou consultor em diversas editoras (Campus/Elsevier, Ediouro, Thomas Nelson Brasil e Impetus). Falo em nome da Fundação Educafro, originado na Igreja Católica, no movimento franciscano, onde sou voluntário. Apesar de ser evangélico, me uni como professor voluntário na EDUCAFRO por ver os resultados da organização.
Sou considerado o maior especialista do país em concursos públicos (ref. Valor Econômico, Jô Soares, Fantástico, Veja, Você SA etc), e foi por causa de meu livro sobre o tema que fui – em 1999 - convidado a ministrar palestras gratuitamente na EDUCAFRO. Desde então, já doei mais de 30.000 livros para alunos negros e carentes e venho ministrando palestras sobre como estudar e fazer provas, nas Unidades Educafro em Santos, São Paulo, São João de Meriti e Rio de Janeiro.
Como disse, mudei de opinião sobre as cotas raciais e tenho certeza que qualquer um que acompanhar os trabalhos do movimento também mudará de opinião. Não é possível conhecer a realidade social atual e não querer medidas vigorosas para corrigir a grave desigualdade social e racial na qual vivemos.


UM BRANCO FALANDO A FAVOR DAS COTAS
Muitos se impressionam com isso, mas a verdade é que o tem não reflete uma guerra de raças: há brancos e negros dos dois lados. Isso é uma questão complexa. Estou certo que há boa fé dos dois lados da questão, a diferença é, talvez, na dose do remédio, ou seja, o quanto seremos tímidos ou corajosos para resolver o problema.


UM PEDIDO DE DESCULPAS
Tenho vários amigos negros, alguns poucos destes são contra as cotas. São a minoria, mas respeito-os. A maior parte deles se incomoda com o estigma que pode haver de que o negro “só chegou aqui por causa das cotas”. É um problema, de fato, pois os racistas (sim, eles são covardes, mas existem) podem dizer isso mesmo. Contudo, os negros que chegaram ao topo são uma minoria diante do percentual de negros do país. As estatísticas mostram que estes negros são verdadeiros heróis que lograram ultrapassar todas os funis e discriminações que o país ainda possui. Heróis que admiro e aos quais peço desculpas por saber que as cotas têm algum lado incômodo.
Contudo, indago: Quantos negros temos no Senado? E no STF? E no STJ? O único desembargador negro que havia no TRF da 2a Região agora é o único Ministro negro do STJ... Quantos promotores e juízes negros nós temos? Quantos vizinhos negros você tem? Quantos negros estão atendendo nos balcões das companhias aéreas? E nos bancos? Quantos você viu no restaurante ontem à noite? E no colégio de seu filho?
A quantidade de negros nas classes A e B, nas gerências e nos altos cargos públicos prova que há algo de muito errado na República. Não que tenha que haver total paridade estatística, mas a situação atual é absurda, intolerável e abaixo da crítica.
Então, para esses heróis negros, peço minhas desculpas. Eu sei que os incomoda a classificação racial (afinal, há séculos ela só serve para fazer o mal); eu sei que o estigma incomoda. Mas finalmente este país vai classificar a raça para suprimir uma injustiça, ao invés de classificar para praticar uma injustiça.
A verdade é que não podemos exigir o heroísmo de todos. Por isso, os negros bem sucedidos vão precisar lidar com isso: todos teremos que fazer concessões. Minha filha tem 7 anos. É uma caucasiana loura e de olhos azuis, que estuda nos melhores colégios e tem acesso a tudo. Um dia ela fará vestibular e terá que concorrer com menos vagas, pois metade delas será para pobres, índios e negros. E eu diria para ela: “Minha filha, querida, desculpe: mas para mudar o país, teremos que fazer concessões e sacrifícios. Não é justo você ser tratada agora igualzinho a outras meninas tão importantes quanto você, mas que até agora não tiveram acesso a tudo o que você tem.”
Este país sofre porque ninguém quer fazer concessões. E, para resolver a questão racial, todos precisaremos fazer alguma. Isso inclui os negros que não precisam das cotas, os filhos da classe alta e média, os que têm medo de fazer mudanças suficientemente radicais para um problema tão radicalmente grande.


OS COTISTAS TÊM DESEMPENHO IGUAL OU MELHOR
Antes da bem sucedida experiência da UERJ com as cotas, que foram renovadas por mais 5 (cinco) anos recentemente, a minha maior preocupação era o desempenho dos cotistas influenciar negativamente a qualidade do ensino. Contudo, vários estudos mostram que os cotistas mantêm notas iguais, ou até melhores, que os não cotistas. E faltam menos às aulas!
Alguns cotistas não agüentam o curso, é fato, e o abandonam. A maior parte da culpa (e da solução) para isso não está neles, mas em nós, no governo, na sociedade e na Universidade: precisamos dar financiamento e acompanhamento. Não basta abrir a porta da Universidade e largar os cotistas à própria sorte.
Contudo, apesar disso, a média mostra que eles conseguem se sair bem. Indago-me por que... e respondo: são pessoas que nunca tiveram nada, oportunidade nenhuma. Basta dar uma pequena brecha, uma pequena chance, que eles se agarram a ela, com esperança, disposição e resultados.
Eles estão conseguindo bons resultados por que demos um pouco. Se dermos um pouco mais, os resultados serão ainda melhores. E cada cotista que se forma altera profundamente o meio onde vive, sua comunidade etc.
Ainda nesse ponto: Mais de 80 Instituições de Ensino Superior já adotaram algum tipo de cota. Não houve nenhuma quebra da qualidade, nem guerra, nem aumento de racismo. O brasileiro tem índole pacífica e, no fundo, deseja justiça social. Não houve nenhuma das tragédias que foram profetizadas por quem é contra as cotas.


A REALIDADE DA DESIGUALDADE – O RACISMO DE FATO NO BRASIL  
A injustiça social nesse país pode ser percebida a olho nu. Como já disse, basta reparar nos restaurantes, nos colégios, nas empresas etc. Só não verá a realidade quem não quiser.
As estatísticas mostram que, apesar de serem metade da população, os negros são 80% dos mais pobres e apenas 20% dos mais ricos; menos de 4% dos gerentes e chefes de empresas são negros, 70% dos que ganham menos de 2 salários-mínimos, e menos de 25% dos que ganham mais de 10 salários mínimos. São apenas algumas estatísticas.
Vivemos um racismo de fato no país e precisamos enfrentá-lo com medidas suficientemente corajosas.
Vivemos uma realidade injusta construída em mais de 300 anos de desigualdade. A forma mais fácil de perpetuar essa desigualdade é, sob o argumento de evitar o racismo, não atacar o problema com vigor necessário. Chega a ser cínico sustentar que não devemos fazer nada para evitar o racismo e simplesmente não alterar uma realidade que é, no momento e escancaradamente, racista. Para acabar o racismo, de fato, precisamos de medidas diretas e veementes.


POR QUE NÃO APENAS AS COTAS SOCIAIS OU PARA A ESCOLA PÚBLICA?
Simples. Porque se reconhecemos que o pobre é discriminado, qualquer que seja sua cor, também temos que reconhecer que o pobre e negro tem uma discriminação a mais. Uma que o rico negro também sofre, aliás. Assim, para um desfavor, uma solução; para dois desfavores, uma solução maior. Eu venho de escola pública: eu fui mais longe que muitos amigos tão bons quanto eu, até melhores. Se me perguntarem os motivos, direi um deles: eu sofri menos discriminação, apesar de ser pobre. Os olhos azuis e a tez branquinha ajudam, é a triste realidade. Por isso, a cota para negros se justifica, em composição com as demais cotas.


NÃO HÁ INCONSTITUCIONALIDADE
O Judiciário já decidiu que a distinção racial para proteger e para corrigir desigualdades anteriores não é injusta, nem ilegal, nem inconstitucional.
O art. 3o da CF e vários exemplos na Constituição (deficientes físicos; micro e pequenas empresas) dão todo o respaldo  para não se acusar as cotas de inconstitucionalidade.

TÍTULO I
Dos Princípios Fundamentais 

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; (...)
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.


EXISTE RACISMO EVIDENTE E ÀS ESCONDIDAS
O racismo evidente é percebido pelas Estatísticas do IBGE, IPEA etc. Mas há um racismo escamoteado. Eu sei ensinar alguém a passar em uma prova, mas isso não adianta muita coisa em alguns casos. Com alguns empresários já tive a confirmação de que ocorre de fazerem marcação nas provas para eliminar os negros. Eles fazem um pontinho, um “x” nas provas de seleção em empresas privadas, e eliminam o candidato. Nas empresas que não discriminam os negros, os “feios” etc, os percentuais de brancos, pardos e negros são compatíveis com os da população; mas essa não é a regra, basta reparar nas empresas.


QUESTÃO HISTÓRICA E COTAS NOS EUA
Não vou adentrar à discussão da reparação histórica, apesar de ser um debate pertinente. Quero focar na situação atual. Os 300 anos de injustiça e desigualdade criaram uma situação presente, real, imediata. As cotas resolvem um problema atual. Não é nada demais termos 10, 20 ou 30 anos de cotas para compensar uma desigualdade presente, criada por 300 anos de lerdeza e inoperância social suficiente.
Quanto às cotas nos EUA estarem sendo eliminadas, seria honesto reclamar a mesma medida aqui no Brasil se nós já tivéssemos cotas desde a década de 60, como é o caso dos EUA. Depois de 30 anos de cotas nesse país, com financiamento e apoio para os cotistas, eu também acho que as nossas cotas deverão ser extintas. Talvez até antes, mas quando as estatísticas mostrarem uma curva em direção contrária à desigualdade.


MELHORIA DA EDUCAÇÃO
Também acho que a solução ideal é a melhoria da educação. Óbvio!  Contudo, qualquer pai ou mãe de classe média ou alta que tenha colocado seu filho no colégio particular sabe que não podemos esperar quando o assunto é a educação de nossos filhos. Meu pedido é que tenhamos o mesmo respeito com o filho do próximo.
Estamos há 300 anos esperando a educação melhorar, por isso não podemos esperar mais. Precisamos de instrumentos de aceleração da inclusão social.  Este é o PAC para o estudante;
Ao fazermos estas intervenções melhoramos a auto-estima do cotista e de sua família e comunidade. O crescimento pessoal e profissional do cotista possibilita uma irrigação financeira em toda a estrutura onde está inserido; toda a comunidade é afetada positivamente. Ele consome, ele circula, ele se respeita, ele exige respeito e isso acaba afetando até a Avenida Paulista e a Avenida Vieira Souto.


CLASSIFICAR RAÇAS

Para começar, declaro crer que somos uma só raça, a humana, que tem peles multicoloridas: branco, negro, amarelo, vermelho. Contudo, essa percepção não é a social, onde ainda se discrimina o ser humano de pele negra. Seria uma maldade esquecer que os seres humanos com a pele mais escura estão em situação de desigualdade e, sob o pretexto de não ser racista, “lavar as mãos” como fez Pilatos.
Fechar os olhos é perpetuar a discriminação! Discutir que não há raça, que discutir a raça vai gerar isso ou aquilo, e esquecer da realidade social, é privilegiar os debates intelectuais, que respeito e admiro, em desfavor do problema real, social, nas ruas. Feita essa observação, vou me referir à raça negra.
Ontem mesmo uma advogada conversava comigo citando que ela, de tez branca, era “geneticamente mais negra que o Neguinho da Beija-flor, pois ele tem ancestrais holandeses”. Bem, de fato me incomoda discutir classificação de raça; esse incômodo é o menor. O fato é que se pessoas honestas e boas têm dificuldade de estabelecer a raça; os racistas não têm qualquer dificuldade para tanto. Vou citar um aluno meu, do Educafro: “Professor, quando a Polícia começa a bater, ela sabe reconhecer direitinho quem é negro”. Não vejam aqui uma crítica à Polícia, mas apenas aos maus policiais, juízes etc, que discriminam o negro.


FRAUDES, ERROS E ABUSOS
A campanha contra as cotas tem sido desonesta num ponto, qual seja: indicar as falhas que vêm ocorrendo como motivo para eliminação do sistema. Ora, ninguém fala de uma fraude do INSS pedindo para acabar com a Previdência; ninguém fala de uma fraude no Executivo, no Legislativo ou no Judiciário e pede para acabar com a República; ninguém pega uma falha da Polícia e pede para acabar com a Polícia.
Por que, então, os erros e falhas no sistema das cotas têm que ter como resultado o fim do sistema? Todo sistema tem falhas, principalmente os mais recentes, como é o caso das cotas.
Assim, todas as falhas, que são até pequenas dentro do todo, são corrigíveis. Martin Luther King Jr. avisava que todos os homens são falhos. Se os ricos, que têm acesso a tudo, cometem fraudes, haveria de se esperar que os pobres fossem anjos, e não homens, para que não cometessem também seus deslizes. Mas, volto a dizer: para os deslizes há solução, fiscalização, punição e aperfeiçoamento do sistema, mas jamais o uso disto para negar o sistema das cotas. Aliás, como fazemos com a Previdência, a República etc.


SISTEMA DE MÉRITO
Tem que haver honestidade. Mérito é tratar os iguais igualmente e os desiguais desigualmente. Não é honesto tratar igualmente o pobre e o negro em comparação com quem teve acesso à educação, alimentação adequada, cursos especiais etc . João XXIII já disse que “na luta entre o forte e o fraco é a liberdade que mata e a lei que liberta”. Os abastados precisam dar suas cotas de sacrifício. O mesmo Papa disse que “os ricos sabem defender-se por seus próprios meios; os pobres é que precisam da intervenção do Estado.” Afinal, a democracia não pode ser cega a ponto de tratar a todos igualmente, pois, como já foi dito: “Os ricos também podem morar embaixo da ponte.”.
As cotas, enfim, não agridem ao sistema do mérito, ao contrário: elas tornam o sistema mais justo.


CONCLUSÃO
As cotas sociais são uma unanimidade e não creio que haja, hoje, oposição séria contra as mesmas. Quanto às cotas raciais, tracei os argumentos mais presentes no debate para proporcionar uma reflexão e uma contribuição.
Claro que um negro que não quiser usar as cotas poderá fazê-lo. O que não podemos é negar tais cotas a quem precisa delas para ter uma oportunidade.
As cotas, todas, precisarão de aperfeiçoamentos, como, por exemplo, um sistema eficaz de financiamento e apoio psicossocial e pedagógico. Mas não é porque ainda não temos a lei perfeita que podemos abrir mão da lei que já resolve algumas questões prementes. Afinal, os benefícios que a lei trará já são maiores que os inconvenientes. E não podemos ter os inconvenientes, pois mexer de fato com as estruturas sociais não se faz sem eles, mas é para isso que estamos no Governo, ou na Educação, ou no planeta: para tornar a sociedade mais justa e igualitária.
Há urgência em se enfrentar a questão. Estes projetos estão há 10 anos no Congresso. Precisamos editar a lei como está, sem atrasos e maiores demoras. Então, como fazemos com as outras leis e códigos, iremos fazendo aperfeiçoamentos. Depois. Sem mais atrasos. Procrastinar em busca de uma lei perfeita seria uma crueldade com quem precisa da lei como está formatada no momento.

Se alguém tiver alguma dúvida sobre a lei, faça o teste: deixem a lei ficar por alguns poucos anos e vamos olhar os resultados. Se alguém quiser ter certeza da necessidade das cotas, é simples: visitem a Educafro.

Por fim, sei que alguns Senadores são católicos.  Eu não sou católico, sou evangélico. E juntei-me ao Educafro, que é um movimento franciscano, da igreja católica, não apenas como cidadão e juiz federal, interessado num país melhor. Juntei-me também ao EDUCAFRO como cristão, porque Jesus quer que façamos algo. Este é um país com mais de 90% de cristãos, qualquer que seja sua linha religiosa. A maioria dos Senadores e dos seus eleitores é composta de cristãos.
Por isso, citarei textos da Bíblia, do Velho Testamento, livro respeitado por cristãos, católicos, espíritas, judeus, umbandistas etc.

Provérbios 24.11: “Livra  os que estão sendo levados para a morte e salva os que cambaleiam indo para serem mortos”;

Provérbios 31.8,9: “Abre a boca a favor do mudo, pelo direito de todos os que se acham desamparados. Abre a boca, julga retamente e faze justiça aos pobres e necessitados”;

Salmo 41.1: “Bem-aventurado o que acode ao necessitado; o Senhor o livrará no dia do mal”.

Estes textos nos impõem, e impõem aos Srs. Senadores, em nome próprio e no de seus eleitores, uma atitude compatível com a defesa daqueles que estão morrendo em suas esperanças e oportunidades. Estou certo que todos já apelaram a Deus em sua vida, no seu passado, ou que sabem que irão precisar dEle no futuro. Pois bem, Deus diz que irá livrar, no dia do mal, aqueles que acodem aos necessitados. Os necessitados de estudo, educação e oportunidade estão hoje à sua frente. O que fareis deles?

Aos Exmos. Srs. Senadores, cito São Francisco de Assis, que começa sua oração com a frase: “Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz”.
Hoje V.Exas podem ser instrumento da paz, da igualdade de oportunidade e da justiça. Onde há dúvidas sobre um futuro melhor, V.Exas. podem levar a fé; Onde há erro, desigualdade e injustiça, V.Exas. podem levar uma nova verdade;  Onde há desespero, V.Exas. podem levar esperança; Onde há tristeza, V.Exas. podem levar alegria; Onde há as trevas da ignorância e da falta de acesso à Educação, V.Exas. podem levar a luz.
Eu peço que V.Exas. sejam capazes de consolar, de compreender, de mostrar compaixão, de mostrar coragem... “Pois, é dando que se recebe, é compreendendo que se é compreendido” e é fazendo morrer a injustiça (com o que V.Exas. podem contribuir hoje) que se faz nascer um país mais justo, digno e decente.



Spencer G. Shaw is Connecticut's first African American librarian

De O Bibliotecário Negro

Educator, librarian and storyteller Spencer Shaw leaves a legacy to support the lecture series that bears his name

Spencer G. Shaw is Connecticut's first African American librarian. He was also the first African American branch manager for the Hartford Public Library.   

Spencer Shaw picked his profession by the time he reached high school. Books and reading were important parts of his family life, and so was the Northwest Branch of the Hartford Public Library.
“I was impressed with the work of the librarians and the services they rendered to the public,” he remembers. “Librarian Desier Moulton made it a welcomed place for the whole neighborhood. On Saturday mornings we gathered for the weekly story hours, where we were introduced to rich sources of folk literature from around the world. That’s what I admired.”
Information School Emeritus Professor Shaw, 89, carried on that tradition during a nearly seven-decade career as a public librarian, educator and world-renowned expert on storytelling and library service to children. The American Library Association called him an “authentic and forthright spokesperson for children and youth librarians, contributing enormously in motivating and guiding the nation’s youth.”
When Shaw retired in 1986 after 17 years on the UW faculty, the Information School (then the Graduate School of Library and Information Science) established the Spencer G. Shaw Honor Lecture Series. Every November, a leading figure in children's literature comes to the UW campus to speak to students, librarians, teachers and parents. Famed authors and illustrators such as Tom Feelings, Maurice Sendak, Ashley Bryan, Margaret Mahy, Gary Soto, Laurence Yep, Theodore Taylor, Susan Cooper, Katherine Paterson, Milton Meltzer and Jerry Pinkney have participated.
Earlier this year, Shaw announced a bequest that will provide continuing financial support for the lecture series. While he has been a major supporter of the series since its inception, making this bequest allows him to know that it will continue for years to come. By committing the gift now, Shaw’s contribution will count toward the iSchool’s $5 million campaign goal in the University’s Campaign UW. Bequests such as Shaw’s are an important part of the iSchool’s private support from alumni, faculty and friends.
“Spencer’s bequest ensures the long-term quality of the lecture series and makes an important statement about our priorities as a school,” says iSchool Dean Mike Eisenberg. “The annual Shaw lecture is our most public event celebrating children’s and youth literature, and for many years it was our lifeline to the children's services community. Now that the iSchool is expanding in that area, through the Cleary Professorship and more connections with the library community, the annual Shaw lecture has become an anchor.
“Spencer is a model for all,” Eisenberg continues. “His commitment to children's services provides the School with a sense of class and quality. Spencer is honored and cherished across the region and across the world.”
Multiculturalism is a theme addressed many times in the Shaw lectures. Shaw personally picks the speakers, and while all represent children’s or young adult literature, he strives to have writers and illustrators who specialize in different genres such as fantasy, prose fiction, poetry, folklore, picture books, biography and history, and whose body of works has made a notable contribution. Although Shaw has known many of the speakers personally, he schedules them 18 to 20 months in advance because he must often make arrangements through publishers or literary agents, and the Shaw lecture always comes during the national Children’s Book Week, when these speakers are in high demand. When asked, he professes to have no favorite lecturer. “Each one brings another dimension and enrichment to literature and to book illustration,” he says.
This Nov. 16, however, Shaw will shed his usual role as master of ceremonies to deliver the lecture himself, due to the cancellation by the scheduled speaker, author Jane Yolen, because of a serious family situation. By that time, it was too late to get an acceptable replacement. Once he agreed to do it, of course, Shaw approached the assignment with the same enthusiasm and thoroughness he applied to any other project he tackled during his career. Entitled “The Road Less Traveled,” paraphrasing a poem by Robert Frost, his talk will provide a retrospective of his career supplemented with stories and poetry from the different cultures of the world.
Shaw grew up during the Depression in a predominantly Jewish neighborhood in Hartford, Conn., and was the only African-American student in his grammar and high school classes. His father, who worked in the Hartford National Bank & Trust Co., was actively involved in community affairs. His mother, a homemaker, was approached by the chief executive officer of Hartford’s G. Fox and Company department store in the 1950s to serve as a consultant to the personnel department in training its minority employees for better positions as salespersons, section managers and buyers.
“My parents were not only mentors, but role models,” Shaw says. “They encouraged all of us (two brothers and four sisters) to go into whatever field we wanted. They stressed a college education, and that we were to be prepared when the moment came that the doors that were closed to us because of race would be opened. They told us that it was our duty and responsibility to remember that we are members of the Shaw-Taylor families. Our roots were deep. We were to accept challenges and not to compromise our principles.”
As president of the senior class at Hampton University in Virginia, Shaw was invited to meet with school President Arthur Howe to discuss matters related to commencement. When asked what he wanted to do next. Shaw answered librarianship. Six weeks later, he received a Carnegie Corporation Fellowship specifically earmarked for African-Americans going into that field. Upon the advice of his sponsor, he chose the University of Wisconsin.
During the summer of 1940, Shaw worked at the Keney branch of the Hartford Public Library as a prerequisite for his degree, and after he graduated in 1941, the library director invited him to become manager of that branch. “My appointment earned him an epithet from a colleague of a neighboring city, but he didn’t care,” Shaw recalls. “He wanted to break the color line.”
In his work, Shaw never encountered resistance from colleagues or patrons to his race or his gender. (When he started, he was one of just three male public librarians in Hartford.) “No one cared,” he explains. “I was getting so much done!”
From the outset, Shaw’s goal was to make the library a major part of its neighborhood, which was a lower economic area. After completing a demographic profile of the community, Shaw serviced both children and adults with Saturday-morning storytelling, visits to school classes and assemblies, social service agencies and parks, evening programs for adults and young adults, music programs, a radio program called The Library Has an Answer and outreach service to homebound students and seniors. “Anything to get people to read and use the library,” he says.
But Shaw still had to prove himself to the old guard on the board of trustees who ran the Hartford Public Library. In his annual report, the board president stated, “Spencer Shaw’s work has been convincing proof that men of his race, high character, ability and good judgment have much to offer and are of great good in combined work with our own. There has never been any question of discipline or race disturbance. It is doubtful that any other library in the country has been more successful in this aspect of library service.”
In response to the board president, Shaw hoped that all future applicants would be considered on merit and not on the basis of race or creed. His response was sent to other board members, one of whom referred to Shaw’s concern about being considered an experiment: “He was quite right, for I was of the number who thought the set-up experimental--and I am happy to be convinced of its success.”
From his work in the Brooklyn (N.Y.) Public Library (1949-1959) and the Nassau County (N.Y.) Library System (1959-1970), Shaw gained a reputation in library service for children and in storytelling, which led to workshop engagements, lectures and visiting professorships at colleges and universities: Queens College, Syracuse, Drexel, Kent State, Illinois, Wisconsin, Washington, Hawaii, North Carolina-Greensboro, North Texas and Pratt Institute. In addition to administrative and management responsibilities related to children’s services during this period, he also presented book talks and storytelling in schools, conducted in-service courses for educators (with an emphasis on “Enriching the Curriculum with Library Resources”) and parents (“Family Enjoyment with Children’s Literature”), made guest appearances on radio and television, worked in programs for the foreign-born to learn English, visited hospital wards, conducted summer programs in city parks and organized and directed storytelling institutes. While in the Nassau system, for eight years he also hosted a weekly radio program, Story Hour on the Air--Let’s Go to the Library.
In 1958, Dr. Irving Lieberman, then director of the University of Washington School of Library Science and formerly Shaw’s colleague in the Brooklyn Public Library, invited him to be a keynote speaker at a children’s literature conference in Seattle. He invited Shaw back to teach in the summers of 1961, 1963 and 1966. “He kept urging me to teach full-time at the University of Washington,” Shaw recalls, “but my family and friends were back East.”
By 1970, however, Shaw was ready to stretch his family ties. “I also was invited to teach full-time at the University of Illinois and Syracuse University,” he says, “but I had been to the UW three times and had friends there. In a family conference, my mother asked, ‘Seattle?’ ‘Yes, Mother,’ I replied. ‘But what if you got sick?’ ‘They have hospitals in Seattle, Mother!’” Shaw’s first Seattle apartment overlooked Lake Union, and he immediately fell in love with his view of city skyline and the Aurora Bridge and watching the Husky crews practicing and the holiday parade of boats float by.
International commitments in Canada, New Zealand, Australia, Japan, Hong Kong, England, the Netherlands, Cyprus, South Africa, Zimbabwe and Brazil strengthened Shaw’s advocacy of multiculturalism in children’s literature. “We are living in a pluralistic society,” he says. “New populations arrive from the Far East and the Caribbean, and Muslims from many parts of the world. None of them has come empty-handed. They all have a heritage, a culture, customs, moral codes of behavior and something to contribute to our cultural tapestry. Diversity should be recognized as a positive thing. We have to develop cultural understanding and acceptance of others. One channel to use to accomplish this is through storytelling.”
Storytelling perpetuates a folk art tradition that has gone on for ages and ages, Shaw explains. “It presents many genres of literature: myths, fables, epics, sagas, hero tales, legends, folk tales, fiction and poetry,” he says. “It provides entertainment and motivation, builds a bridge to literature, provides a means for personal, social and intellectual growth, and develops a feeling of sensitivity to life and people of the past and present. Without moralizing, it embodies positive ethical, moral and spiritual values.”
Shaw’s skills as a storyteller evolved through many presentations to varied audiences. “The most important thing I learned was to never take the audience for granted,” he says. “Consider not only the ages of the listeners, but many other things--their backgrounds and experience, personality traits, physical and emotional status, language limitations, intellectual and educational levels of the group, general interest and attention span. Facing a school audience, I ask myself, ‘How many have arrived without a proper breakfast or a good night’s sleep? Was the last thing they received at home a yelling in their ears or hug or loving pat on the head? The more you know about your audience, the easier it is to plan your program.”
Still, it’s the story that is most important. “Let the story come through you, and don’t draw attention away from it,” Shaw says. “Thus, inappropriate costumes, props or stage antics should be used in moderation, if at all. Does it fit in with the mood or atmosphere of the story? Does it enhance the telling?
“Through storytelling, one may achieve different ends,” he continues. “A storyteller can kindle emotions or dull the intellect, reveal universal truths or destroy the will to search. A good storyteller can stimulate dormant imaginations and fire the creative spark within all of us.”
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UW Libraries Special Collections maintains a collection of Dr. Shaw's storytelling programs, course materials, lecture notes, correspondence, articles, awards, and other materials from the years 1949-2001.
This collection also includes reel-to-reel audio tapes (1961-1968) of Shaw's radio program, Story Hour on the Air.
Shaw's papers also include materials related to the American Association of Homes and Services for the Aging, the Washington Association of Homes for the Aging, Presbyterian Ministries, Inc., Friends of the Seattle Public Library, the National Book Foundation, and the American Library Association Children's Service Division. They also include his work with the American Library Association's "Library/USA" exhibit at the New York World's Fair.
You can find a description of the collection at http://www.lib.washington.edu/specialcoll/findaids/docs/uarchives/UA23_0....
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The Black Caucus of the American Library Association also created a brief overview of Spencer's nearly seven-decade career:







AÇÕES DO MOVIMENTO NEGRO NO NORDESTE: UM OLHAR DOS ESTUDANTES DE BIBLIOTECONOMIA

Interessante saber que não só eu que tenho interesse em negritude e biblioteconomia !!!!
Parabéns ao pessoal  !!!!

AÇÕES DO MOVIMENTO NEGRO NO NORDESTE: UM OLHAR DOS  ESTUDANTES DE BIBLIOTECONOMIA

ACTS OF BLACK MOVEMENT IN THE NORTHEAST: A LOOK OF STUDENTS OF LIBRIANSHIP


Fonte: http://www.unirio.br/cch/eb/enebd/Comunicacao_Oral/eixo1/acoes_do_movimento.pdf

CONCURSO

Irei começar uma nova seção no blog, concursos. Mas não terá todos os concursos só concurso que considero que vale a pena seja pelo tipo de trabalho que se fará, seja (principalmente) pelo salário !!!!!!!


Vamos começar ....



CARGO 15: ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA: APOIO ESPECIALIZADO - ESPECIALIDADE: BIBLIOTECONOMIA


REMUNERAÇÃO: R$ R$ 6.611,39.


Localidade de Vaga : Brasília/DF


Quantitativo de correções
                                                 Para ampla concorrência : 95

                                                 Para portadores de deficiência : 5


Conteúdo de biblioteconomia : 


Documentação e informação. 1.1 Conceito, finalidade, desenvolvimento e estrutura da documentação geral e jurídica. 1.2 Fontes institucionais: centros, serviços e sistemas de documentação. 1.3 Instrumentos da documentação: tipos de documentos. 1.4 Biblioteconomia e ciência da informação: conceitos básicos e finalidade. 1.5 Bibliotecário: legislação; ética profissional. 1.6 Controle bibliográfico dos registros de conhecimento. 2 Automação de serviços bibliotecários. 3 Organização e administração de bibliotecas. 3.1 Princípios básicos de organização e administração de biblioteca e funções administrativas em bibliotecas; estrutura organizacional. 3.2 Planejamento bibliográfico. 4 Organização e tratamento da informação. 5 Catalogação: AACR2 - Código de Catalogação Anglo-Americano (2.ª ed. revista): programas de entradas: autoria individual e múltipla, entidades coletivas, publicações periódicas, documentos legais (legislação e jurisprudência). 6 Classificação decimal universal (CDU): histórico e conceitos fundamentais; estrutura, sinais e símbolos utilizados na CDU; tabelas auxiliares; ordenação vertical e horizontal. 7 Linguagem documentária. 7.1 Técnicas de elaboração de tesauros, cabeçalho de assuntos, vocabulário controlado. 7.2 Instrumentos e métodos de controle terminológico. 7.3 Linguagem documentária utilizada na indexação. 8 Indexação. 8.1 Conceituação, fundamentos teóricos, características e funções. 8.2 Tipologia da indexação e dos índices. 8.3 Resumos: tipos e funções. 9 Normas técnicas. 9.1 Tipologia, funções, aplicabilidade. 9.2 Normas técnicas para a área de documentação: referência bibliográfica, resumos, abreviação de título de periódicos e publicações periódicas, sumário, preparação de índices de publicações, preparação de índices de publicações, preparação de guias de bibliotecas, centros de informação. 10 Formação e desenvolvimento de acervo. 11 Serviço de referência. 11.1 Atendimento a pesquisas e consultas; técnicas de busca; utilização de fontes gerais e jurídicas de informação; enciclopédias, dicionários, ementários, bibliografias e diretórios. 11.2 Estudos de usuários. 11.3 Serviço de referência: organização de serviços de notificação corrente (serviços de alerta), disseminação seletiva da informação (DSI): estratégia de busca de informação, planejamento e etapas de elaboração, atendimento ao usuário. 12 Informatização em unidades de informação. 12.1 Gestão de sistemas de informação. 13 Intercâmbio bibliográfico. 14 Serviços de alerta. 15 Bibliografia: conceituação, teorias, classificação, histórico e objetivos. 16 Marketing de biblioteca e centro de documentação: conceito, tipo e finalidade. 17 Gestão de serviços informacionais: luxo e processos de trabalho; controle e avaliação de serviços de informação. 18 Noção de gestão da informação e do conhecimento nas organizações.


 Forum para discussão





FEIRA PRETA, tá chegando !!!!!!!!!



9a. FEIRA PRETA CULTURAL
A Maior Feira de Cultura Negra da América Latina acontece em São Paulo nos dias 18 e 19 de dezembro 
Mostra de artes plásticas, shows musicais, cinema, teatro, literatura, moda, gastronomia, turismo e reflexões sobre o negro no Brasil. Essas serão algumas das atividades da 9a. Feira Preta Cultural, que acontece entre os dias 18 e 19 de dezembro no Centro de Exposições Imigrantes. Entre as atrações culturais estão apresentações de Nu Beginnings (EUA), Quinteto Branco e Preto, das companhias de teatro Abdias Nascimento (BA), os Crespos (SP), a exposição África em Nós, e para as crianças, a brinquedoteca receberá a exposição Black Barbie. Acesse a programação completa aqui.
Além da cultura, o evento reunirá dezenas de empreendedores de diversas regiões do país com produtos criados para o mercado étnico e assim, mostrar à sociedade o que está sendo produzido para o segmento negro, incentivando o desenvolvimento sustentável das micro e pequenas empresas, gerando emprego e renda.
Criada por Adriana Barbosa em 2002, a Feira Cultural Preta fomenta o empreendedorismo étnico e fortalece a cultura negra no país. Adriana, que também criou o Instituto Feira Preta, realiza o evento uma vez ao ano, e já reuniu 400 artistas, 500 expositores, mais de R$ 2 milhões de circulação monetária e 70 mil visitantes.
Segundo Adriana, "Muito mais do que um evento cultural, a Feira é resultado de um conjunto de iniciativas colaborativas, coletivas e inclusivas, num ambiente de encontro e valorização da cultura e do potencial de mercado desse segmento". O Instituto Feira Preta ainda realiza outras atividades ao longo do ano, como as Pílulas de Cultura, que são encontros de artistas e expositores que trabalham com a temática afrobrasileira, a Preta Qualifica, que prepara e capacita os microempresários de negócios étnicos e portenciais empreendedores para participar do evento Feira Preta e a Casa da Preta, espaço cultural que oferece palestras, oficinas, exposições e saraus,  além de realizar pesquisas de mercado desse segmento.
Para comprar os ingressos, clique aqui
SERVIÇO 
Dias e horários: dia 18 sábado, das 13 às 22 horas e dia 19 de dezembro, domingo, das 12 às 22 horas
Local: Centro de Exposições Imigrantes - Rod. dos Imigrantes KM 1,5
Preços na entrada da Feira: R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia entrada)
Para compra até 15 de dezembro: R$ 15,00
Acesse aqui os locais para compra antecipada

 

Poeta, autor, antologista e ... bibliotecário





Arna Wendell Bontemps
Arna Bontemps - a noted Black poet, author, anthologist, librarian - was born in Alexandria, Louisiana on October 13, 1902. He was baptized at St. Francis Xavier Cathedral. Arna, son of Paul Bismark and Marie Pembrooke Bontemps, lived in a typical turn-of-the-century, middle class, wood-frame house at the corner of Ninth and Winn Streets. As a youth he moved with his family to California as a part of the great migration of that period.

Arna attended public schools and graduated at age 17 from Pacific Union College (PUC). He completed his degree in three years. While in college, Bontemps became interested in writing. He wrote poetry, essays, short stories, fiction, non-fiction, and children’s books.

Arna Bontemps was also a teacher in a private academy in New York City. He received professional training in librarianship at the Graduate School at the University of Chicago and served as the librarian at Fisk University in Nashville, Tennessee. He and his wife had six children.
Bontemps' writings were greatly influenced by his memories of Alexandria, his cultural and social roots. As an adult, he returned to the South because of certain changes he observed as "Jim Crow" laws were being eradicated. Bontemps would later write in his novel, Black Thunder, "Time is not a river. Time is a pendulum...intricate patterns of recurrence in...experience and in...history".
Bontemps is credited with writing over 20 books, plays, and anthologies and was considered the leading authority on the Harlem Renaissance. He was part of a core of young Black writers who led the "New Negro" movement. Bontemps wanted a front row seat to view and participate in the stirrings of jazz, theater and literature taking place in Harlem. His scholarly interest in fostering a new appraisal of his race and reevaluation of the Black man's place in American history is just a part of his legacy. His children's books are unique and his poetry and writings convey the rhythms and richness of the African American culture which was to influence a number of writers who followed him. (Edwin Blair. "Literary Habitats." Preservation in Print. September 1996.)

The recent resurgence of interest in Bontemps' unpublished children's stories by Oxford University Press speaks to his universal appeal. The 1996 Academy Award nominated short film, "A Tuesday Morning Ride," is an adaptation of Bontemps' 1933 short story, "A Summer Tragedy". The revival of his play, "St. Louis Woman," written with Countee Cullen and adapted from Bontemps' first novel God Sends Sunday, gives further credence to his literary genius.

When Arna Bontemps addressed the end of cultural colonialism, he wrote of the Harlem Renaissance writers and of their counterpart, the "lost generation": "Once they find a (united) voice, they will bring a fresh and fierce sense of reality to their vision of human life.... What American literature needs at this moment is color, music, gusto...." (Harlem Renaissance Remembered)




2011 Centenário do nascimento da bibliotecária Augusta Braxton Baker






Augusta Baker is one of those names that should be spelled out in dazzling lights in every single children's room in every single library in the United States. Storyteller, author, compiler, activist, and children's librarian, her influence on programming and collection development policies in public libraries cannot be underestimated. The stories in her collections (The Talking Tree, The Golden Lynx, etc.) are fine examples of "the tellable tale" and her book on storytelling (Storytelling: Art and Technique, with Ellin Greene) is arguably the most influential book on storytelling in libraries ever published.

Augusta Braxton Baker was an African-American librarian and storyteller, renowned for her contributions to children’s literature

Early life and education

Augusta Braxton Baker was born on April 1, 1911 in Baltimore, Maryland. Both of her parents were schoolteachers, who instilled in her a love of reading. During the day while her parents worked, her grandmother, Augusta Fax (from whom she received her name) cared for and told her stories. Baker delighted in these stories, carrying her love for them throughout her life. She learned to read before starting elementary school, later enrolling in the (racially segregated) black high school where her father taught, and graduating at the age of 16. Baker then entered the University of Pittsburgh, where she both met and married James Baker by the end of her sophomore year.
Relocating with her husband to New York, Baker sought to transfer to Albany Teacher’s College (now the State University of New York at Albany), only to be met with racial opposition from the college. It was then the wife of Franklin Roosevelt (who was then the Governor of New York), Eleanor, who was on the board of the Albany Interracial Council (now the Albany Urban League) and heavily advocated for Baker’s successful transfer. Though the college did not want to admit blacks, they also did not want to oppose the governor's wife, and Baker was admitted. She completed her education there, earning a B.A. in education in 1933 and in 1934 became the first African American to graduate from the college with a B.S. in library science.

Professional career

After graduation, Baker taught for a few years, until she was hired in 1937 as the children's librarian at the New York Public Library's 135th Street Branch (now the Countee Cullen Regional Branch) in Harlem.
In 1939, the branch began an effort to find and collect children's literature that portrayed black people as something other than "servile buffoons," speaking in a rude dialect, and other such stereotypes. This collection, founded by Baker as the James Weldon John Memorial Collection of Children's Books, led to the publication of the first of a number of bibliographies of books for and about black children. Baker furthered this project by encouraging authors, illustrators, and publishers to produce, as well as libraries to acquire, books depicting blacks in a favorable light.
In 1953, she was appointed Storytelling Specialist and Assistant Coordinator of Children's Services. Not long after that, she became Coordinator of Children's Services in 1961, becoming the first African-American librarian in an administrative position in the New York Public Library. In this role, she oversaw children's programs in the entire NYPL system and set policies for them. During this time, Baker also figured prominently in the American Library Association's Children's Services Division (now the Association for Library Service to Children), having served as its president. Additionally, she chaired the committee that awarded the Newbery Medal and the Caldecott Medal. Furthermore, Baker influenced many children's authors and illustrators—such as Maurice Sendak, Madeleine L'Engle, Ezra Jack Keats, and John Steptoe--while in this position. She also worked as a consultant for the then newly created children's television series Sesame Street.
In 1974, Baker retired from the New York Public Library. However, in 1980, she returned to librarianship to assume the newly created Storyteller-in-Residence position at the University of South Carolina; this was also the first such position in any American university at the time. She remained there until her second retirement in 1994. During her time there, Baker cowrote a book entitled Storytelling: Art and Technique with colleague Ellin Green, which was published in 1987.


Death and continued legacy

After a long illness, Baker died at the age of 86 on February 23, 1998. Her legacy has remained even today, particularly through the "A(ugusta) Baker’s Dozen: A Celebration of Stories" annual storytelling festival. Sponsored by the University of South Carolina College of Library and Information Science and the Richland County Public Library, this festival originated in 1987 during Baker’s time at the University, and is celebrated still to this day.[4]
Her legacy also continues through the Augusta Baker Collection of Children's Literature and Folklore at the University of South Carolina. The collection, donated by her son, James H. Baker III, contains over 1,600 children's books, including materials from her personal and working library, as well as papers, illustrations, and anthologies of folktales Baker used during her career.[5]


Awards and honors

  1. First recipient of the E.P. Dutton-John Macrae Award (1953)
  2. Parents Magazine Medal Award (1966)
  3. ALA Grolier Award (1968)
  4. Women's National Book Association, Constance Lindsay Skinner Award (1971)
  5. Clarence Day Award (1975)
  6. Honorary ALA Membership (1975)
  7. Honorary Doctorate from St. John's University (1980)
  8. Catholic Library Association's Regina Medal (1981)
  9. Honorary Doctorate from the University of South Carolina (1986)
  10. Second recipient of ALSC Distinguished Service Award (1993)


Bibliography


  1. From Janice M. Del Negor, former Editor of The Bulletin for Children's Books:
  2.  Baker, Augusta. 1955. Talking tree; fairy tales from 15 lands. Illus. by Johannes Troyer. Philadelphia, PA: J.B. Lippincott.
  3. Courlander, Harold. 1956. Uncle Bouqui, folk tales from Haiti; from Uncle Bouqui of Haiti. Read by Augusta Baker. Sound recording. Washington, DC: Folkways Records.
  4. Baker, Augusta. 1957. Books about Negro life for children. New York, NY: New York Public Library.
  5. Baker, Augusta, ed. 1960. Golden lynx, and other tales. Illus. by Johannes Troyer. Philadelphia, PA: J.B. Lippincott.
  6. Baker, Augusta, ed. 1960. Young years; best loved stories and poems for little children. New York, NY: Parents' Magazine Educational Press; Home Library Press.
  7. Baker, Augusta. 1961. Books about Negro life for children. New York, NY: New York Public Library.
  8. Baker, Augusta. 1963. Books about Negro life for children. New York, NY: New York Public Library.
  9. Baker, Augusta. 1963. Young years library. New York, NY: Parents' Magazine Educational Press.
  10. Baker, Augusta, et al. 1966. Come hither! : papers on children's literature and librarianship. Los Angeles, CA: Yeasayers Press.
  11. Baker, Augusta. 1967. Aids to choosing books for children. New York, NY: Children's Book Council.
  12. Rollins, Charlemae Hill. 1967. We build together; a reader's guide to Negro life and literature for elementary and high school use. With contributions from Augusta Baker, et al. Champaign, IL: National Council of Teachers of English.
  13. Baker, Augusta, ed. 1971. Black experience in children's books. Cover design by Ezra Jack Keats. New York, NY: New York Public Library.
  14. Baker, Augusta. 1975. Storytelling. Cassette recording. New York, Children's Book Council.
  15. Baker, Augusta and Ellin Greene. 1977. Storytelling : art and technique. New York, NY: R. R. Bowker.
  16. Baker, Augusta and Ellin Greene. 1987. Storytelling : art and technique, 2nd ed. New York, NY: R. R. Bowker.
  17. Green, Ellin. 1996. Storytelling : art and technique. With a foreword by Augusta Baker. New York, NY: R. R. Bowker.


http://en.wikipedia.org/wiki/Augusta_Braxton_Baker

http://www.blackscholarsindex.com/2010/03/augusta-baker-storyteller-librarian-authority-on-childrens-literature-and-legend/

http://kids.nypl.org/parents/ocs_centennial_baker.cfm


Existem bibliotecários de todas as formas

http://www.cafepress.co.uk

Um novo suporte de livros

Como me apaixonei por uma bibliotecária e vivi para contar

Existe bibliotecários ? rs

Help Desk Medieval

Contra os bibliotecários do Mal, rs

Marketing bibliotecário

Reverência ao Bibliotecário

Ok, sure. We've all got our little preconceived notions about who Librarians

ate and what they do. Many people think of Librarians as diminutive civil

servants, scuttling about "Sssh-ing" people stamping things.

Well, think again buster. Librarians have degrees.

They go to graduate school for information Science and become master

of data systems and Human-Computer Interaction. Librarians can

catalog anything from an onion to a dog's ear.

They could catalog you. Librarians wield unfathomable power.

With a flip of the wrist they can hide your dissertation behind piles

of old Field and Stream magazines. They can find data for your

term paper that you never knew existed. They may even point you

toward nem and appropriate subject headings.

People become Librarians because they know too much.

Their knowledge extends beyond mere categories.

They cannot be confined to disciplines. Librarians are all-knowing ans all-seeing.

They bring order to chaos.

They bring wisdom and culture to the masses.

They preserve every aspect of human knowledge. Librarians rule.

And they will kick the crap out of anyone who says otherwise.


http://librarianavengers.org/worship-2/

O que é uma biblioteca?



Texto da resposta: Old Spice – Re: @wawoodworth.

Need help getting @oldspice guy to say a few words regarding libraries.


Well, that's easy Wawoodworth, libraries are fulled with books, and books are often composed with many many words, and written words of the non pictures that convey anything to other minds, I'm handsome, your pretty, lets eat peanut butter, stop throwing pigeons, jump onto that giraffe, all of these simple statements and requests would never be possible to communicate if it wasn't for the words stored in books, that are availiable for free in mass at libraries. Complete Full Script, Dialogue, Remarks, Saying, Quotes, Words And Text

Meu coração pertence a um(a) bibliotecária(o)

http://www.cafepress.co.uk/

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O bibliotecário negro

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